Bianca Luiza Valduga Guareschi, Amanda Geara, Heloísa Helena Abil Russ, João Guilherme Oliveira de Moraes, Mario Teruo Sato, Bret Alan Moore, Fabiano Montiani Ferreira
RESUMO: Neuropatia óptica após a vacina contra a COVID-19
Esta série de casos descreve quatro casos de pacientes que apresentaram oclusões vasculares de retina e nervo óptico após a administração de tipos diferentes de vacinas contra COVID-19. O primeiro paciente tomou a vacina ChAdOx1 nCoV-19 (AZD1222; Oxford/AstraZeneca) e 42 dias depois desenvolveu oclusão da artéria central da retina. O segundo paciente teve défice visual indolor no olho esquerdo após 6 dias da vacina Sinovac (CoronaVac) e foi diagnosticado com neuropatia óptica isquêmica anterior. O terceiro paciente apresentou o mesmo quadro após 22 dias da terceira dose da vacina COVID-19 Pfizer (Comirnaty®). O quarto paciente desenvolveu neurite óptica retrobulbar bilateral após vacina Oxford/AstraZeneca. O objetivo da nossa série de casos é discutir a possibilidade de correlação entre os quadros oculares isquêmicos e a vacinação contra a COVID-19. Nossos pacientes receberam vacinas contra COVID-19 com tecnologias diferentes e apresentaram quadros isquêmicos oculares relacionados temporalmente à vacinação. O acompanhamento e a avaliação a longo prazo de novos estudos semelhantes elucidarão o grau de associação entre a vacina e esse possível evento adverso.
Palavras-chave: Neuropatia óptica após a vacina contra a COVID-19; COVID-19; Efeitos colaterais e reações adversas relacionados a medicamentos; Oclusão da artéria retiniana; Tromboembolia; Vacinas contra COVID-19
Artigo publicado na revista da Sociedade Brasileira de Oftalmologia
Estou muito feliz em compartilhar que participei deste artigo sobre possíveis efeitos da vacinação contra a COVID-19 na saúde ocular. E foi recentemente publicado na revista da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Junto com os meus colegas de profissão, relatamos casos de pacientes que apresentaram problemas visuais após a vacinação. Nosso objetivo é levantar a discussão e incentivar mais pesquisas sobre essa possível correlação.
A ciência está em constante evolução e é fundamental investigarmos todas as possibilidades para garantir a saúde e o bem-estar de todos! Você pode acessar o artigo completo clicando no link abaixo.